segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mais uma conversa

“Sentimentos passageiros, fortemente presentes”.

Mesmo sozinho confinado em meus sonhos e pesadelos, ainda procuro respostas que me expliquem o significado dos meus passos.

Mas nem por isso, abandono minhas ânsias mundanas e meu desejo pela vida. A busca por compreensão, não sacrifica a razão de meus atos, e conseguinte a emocionante aventura urbana e noturna é parte de minha essência.

Não ouso negas algumas coisas, por exemplo: como poderia deixar de apreciar a beleza feminina, em todas as suas formas a mulher é bela, do choro ao riso, do olhar ao gemido, no caminhar ao bailar, do amor ao sexo, até o cheiro é bom, realmente mulher é sinônimo de beleza; pelo menos no meu dicionário é. Porém devo confessar: como falar sobre essas ninfas, sem citar os prazeres da carne; estes desejos transbordam, todavia não faz sentido caso não formos correspondidos. Assim sendo, as laminas da dor me encontram quando não sou correspondido. Isso é algo cruel, mas como vou desejar o que já tenho? A palavra desejo afinal, deve ter origem do querer algo fora de nosso alcance, algo que não temos. Pensando dessa forma, como desejar a mesma mulher várias vezes? Melhor esquecer por enquanto, não gosto muito de polêmicas, mas é algo pra se pensar.

Concluindo, mesmo sem saber o sentido real de todas as coisas, consigo entender de modo precário o que me faz sentir prazer, mesmo que seja um saber primitivo. Até que me convençam o contrário, meus passos são voltados para destruir a dor, em busca do prazer, mas claro com camisinha rsrsr...

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