quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ressaca

Ressaca covarde

Boca de morte

Olhos empoeirados

Cefaléia horrível

É de destruir

Provei a gota do inferno

Deram-me o néctar que agora é veneno

To com medo

Meu corpo treme

As paredes estão rodando

É a roleta do porre

Quanta loucura em uma mente confusa

O pior que sei que existirão mais doses

Não de água

Mas de águas

Estas que matariam a pureza de um santo

Meu corpo não aceita alimento

E tenho um perverso sentimento de culpa

Nada me lembro do ultimo luar

Estou apagado

Sem carteira

Sem vento e sem passado

Mas logo estarei pronto

Pronto para o sangue do pecado novamente.