O rio passou novamente
Não há possibilidades de uma nova nascente
Nem mesmo as pedras são as mesmas
Nem mesmo as águas são as mesmas
Não há possibilidade de uma nova vida
O nosso rio passou para sempre querida...
A humana, tão nobre
Sensível, encanta...
A humana, que chora
Triste, engana...
A humana, tão virgem
Pura, branda...
A humana, talvez!
Quem sabe!
A humana, sozinha na cama
Acompanhada sem dramas, com chamas
A humana, tão feia
Chata, sem graça, sem fama
A humana, complexa
Antiga, contemporânea
A humana é humana...