sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Descrição do fascinio




Uma linda mulher de perfume suave e cabelos cor de pantera, pele de um lindo tom branco jamais visto até então, olhos de jabuticaba madura pareciam que tinham sido desenhados pelo próprio Horus o Deus falcão da pintura egípcia. Ah, como era bela sua boca! Lábios carnudos e avermelhados revelavam sua mais profunda feminilidade, dentes enfileirados, claros como nevasca da Sibéria, e luminosos como estrelas calmas e sedutoras de universos distantes e ao mesmo tempo tão próximos, a perfeição de seus seios fartos e firmes fez com que o moço sentisse uma atração arrebatadora em possui-la. Essa visão do jovem sobre aquela mulher revela o quão impressionado ele tinha ficado ao vê-la. Uma beleza descomunal fez com que o rapaz esquecesse, por alguns minutos, o frio e as dores que sentia, o mundo parou, e, tudo mais em sua volta nada parecia ser tão importante do que o fascínio que corrompe sua alma e também sua carne sem nenhum pejo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Prazeres da carne





Em meio ao molho de chaves ela pode sentir a abertura de todo prazer, lembrou de momentos passados e teve um desejo tão intenso em retroceder naqueles momentos de amor.
O tempo parou e o perfume daquele dia tomou conta de seu olfato, ela sentiu um calor inexplicável, os olhos se fecharam lentamente e os dentes apertaram seus lábios tornando-os mais quentes do que o natural.


O anseio a dominou, ela não era mais tão coerente, aquelas chaves tinham segredos, estes que somente ela sabia, quem sabe um amor escondido de tudo e de todos. Intensidade é a palavra que pode definir o quão ilimitado são os prazeres da carne.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Gritos Calados

Gritos calados,
Olhos tenebrosos,
Impossível não ter medo,
Até o mais bravo não arrisca a peleja,
Há cana de duplo sentido,
Ninguém tem força pra correr,
A sentença vem com o nascimento,
Uma realidade obscura,
Reagir parecesse impossível,
Gotas na terra trincada,
Água só ser for salgada,
Batidas firmes e frustradas,
Cabelos sem brilho,
A pele é rachada,
O prato é quente e a bóia é gelada,
Não a diferença entre homem e criança,
Sorriso não há e choro não tem,
Mãos são cascos e costas lombos,
Sem por favor,
Carrega pra cá,
Descarrega pra lá,
Quem vai cair primeiro,
Isso ninguém sabe,
A carcaça chegou no limite,
Entretanto a mente ainda é mente,
Ainda são escravos de corpo,

Mas jamais serão escravos de alma.

Rendida ao amor


E-mails apaixonados não param de chegar,
A caixa de entrada está cheia,
Não há espaço para mais nada,
Ela está totalmente rendida a mim,
As frases mais românticas,
As palavras mais picantes,
Tudo digitado ritualisticamente,
Eloqüência nas palavras e no amor,
E claro excesso de sensualidade,
Exagero de perfeição,
Depoimentos é rotina nas minhas leituras,
Garotas assim fazem lembrar SummerTimes,
Quando esta presente se joga aos meus braços,
Sem pudor se prende aos meus encantos,
Realiza todos nossos pecados,
Seja onde for,
Sem medo de sentir,
Sem medo de ser amada,
Sem medo de ser revelada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sonhos

Os sonhos ainda existem?
Será que alguém tem sonhos?

Hoje as pessoas estão fadadas ao sucesso ou ao sucesso de não sonhar?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Paciência

Noites dormem e dias nascem,
Os caminhos pontiagudos são ensaios do que vem pela frente,
Às vezes não tenho aspirações,
Sinto que planos faltam em minha vida,
Tudo parece tenebroso em minha mente.

Sentir o calor do sol hoje não é o bastante,

Quem sabe um bom chá,
Dizem que ele pode regar os sete pontos,
E assim unir os corpos superiores e inferiores,
Assim, por alguns momentos a perfeição se torna real.

Sentir o calor do sol hoje não é o bastante,

Suspiros de dor ou prazer mesmo assim são suspiros,
A sociedade dita o ritmo e você dança,
Respire e inspire, seja uma flor de lótus,
Encontre com seu ego.

Sentir o calor do sol hoje não é o bastante,

Vejo o pássaro escondido do aguaceiro,
Sozinho embaixo do cedro-da-várzea,
Parece não se preocupar com raios e trovões,
Quanta serenidade, quanta sabedoria, somente usando o instinto.

Sentir o calor do sol hoje não é o bastante,

O chá já está pronto,
É camomila, o cheiro é bom, faz lembrar minha mãe,
Jóia rara que hoje vejo ter valor inestimável,
Já sinto uma paz em todos os corpos.

Sentir o calor do sol hoje já é o bastante.

Vereda da vida


Oh planeta ocidente,
Pregou mais uma peça na gente,
Logo com nossas Afrodites ardentes,
Mulheres inocentes são vitimas do estilo de vida corrente,
O corpo delicado, mais não impotente, se torna carente,
De setenta pra cá um mau fenômeno resolveu se manifestar,
Sem aviso prévio, a sociedade mudou seu estilo,
Tudo corrido, tudo tão rápido,
Há sociedade banda larga é real,
E nela a mama raia,
Desejo de filhos e amantes,
Torna-se vulnerável na vereda da vida constante,
Metástase que coisa é essa?
Elas gostariam de dizer sei lá,
Palavra agressiva, que quem conhece teme em escutar,
Corpo danificado pela própria rapidez,
Cuidado com seus hormônios,
Cuidado com suas doses,
A nossa costela esta a mercê do silencioso,
Ah como elas são puras,
E como são fortes, determinadas guerreiras,
Muralhas, tanques de guerra, destemidas e sinceras,
Não há males que vençam elas,
Desde que usem o seu jeito de mulher,
Pessoas modernas, precavidas e espertas,
Ajudem a informar, Ajudem prevenir para curar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Orgasmo


Olhares cruzados,
O flerte está ai, a sorte foi lançada,
Vontade e pecado,
Está feito...
Somente o casal é testemunha,
O vinho tornou os corpos mais quentes,
Sua sensualidade tomou conta do espaço,
Um decote, uma mordida,
Uma cintura, um toque,
Até onde sua imaginação pode chegar,
O relógio parou,
Bocas se encontram,
Corpos se despiam,
Sentidos se afloraram,
Agora é somente uma alma novamente,
Enfim se encontraram,
O encontro perfeito,
Tudo como deveria ser,
Cabelos despenteados, lençóis jogados,
Marcas, beijos e abraços.

Após várias vezes amar,
As mais grotescas olheiras se tornam bobagem,
Transpirações de paixão são lagrimas de Afrodite,
Ah, como é adequado ouvir todas essas libertinagens,
Virgens correndo pelos campos,
Amores voando ao meu redor,
Ninfas são mitológicas pra mim,
Os lusco-fuscos escondem pecados,
As alamedas se tornam destinos,
Falta de idéias ou falta de estímulos,
Nero, pois fogo em Roma, e você, pois fogo em que?
Dizem que a noite morre,
As manhãs nascem,
Você tem mais uma chance, então pegue com a alma,
O inicio do poema não é mais tão triste,
Sua alma está em paz,
Os gritos agora são sussurros,
Tudo está bem.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

ACRÓSTICO


Gritos nos campos e selvagerias nas mentes,
Uivos de dor e medo sem limite
Enquanto tudo acontece você não está lá
Rosas fazem parte de funerais
Rajadas de fogo provocam funerais
As rosas então estarão lá

É isso mesmo que você quer?

Uivos de dor e medo sem limite
Mas para que tanta miséria e sofrimento?
Aberrações estão no poder ainda nos tempos de hoje?

Dor,
Rancor,
Opressão e
Granadas,


Atitudes impensadas de racionais não pensantes.



segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Menina



Cala a boca e me beija, faça amor comigo, volta pra mim.

Sem sentido


Sentir, falar e gritar após as três palavras juntar tudo pode mudar,

Pessoas interessantes não sabem o que farão nos proximos anos de suas vidas,

Mas as que sabem também são interessantes, não pensa assim?

Um dia o poeta disse que amava tanto uma donzela que para expressar todo esse amor, era como com um conta gotas, contar quanto de água tem o azul do mar.