sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Chorar, gritar, talvez amar


A carioca de beleza extravagante está triste,
E já não saboreia a tequila com a mesma boca,
O passado retornou em um novo corpo na vida presente,
Os anos passam e tudo parece se repetir,
Pode-se ver dor em suas atitudes impensadas,
E os sentimentos se abalam na sua mente agora depressiva,
Mesmo procurando com afinco não encontro suas risadas nos bares,
Questiono suas atitudes sem razão,
Por não poder mais entende-la como antes,

A mulher apaixonante se encontra em pranto,
O rosto encharcado de lágrimas de sangue salgado,
São as únicas testemunhas da dor do não saber pra onde ir,
A vida brinca com ela e fita seus cabelos longos,
Não há jogo algum que precisa ser vencido em sua existência,
Há sim vontade de modificar para aperfeiçoar,

Os dentes enfileirados na boca pequena são feitos para o cigarro,
Em meio à cortina de fumaça surgem pequenas lembranças,
Pensa em ir pra bem longe dos problemas,
Mas esses estão na sua mente,
O que poderá fazer a bela jovem,
Chorar, gritar, talvez amar,
Num dia nublado o que resta a ela é esperar o sol voltar,
Voltar a dar brilho na sua vida mundana,
História boêmia, biografia alegre, existência de liberdade para boas escolhas.