terça-feira, 29 de maio de 2012

Bosque

Veja-me aqui no bosque
Espiando você feliz no balanço
Namorando sem pudor o flutuar de seus cabelos

Como poderia não amar-te B?!
Quem me dera pudesse congelar esse momento
Sem dúvida, você combina com a nossa real felicidade

Como é bom te ver balançar, bailar, viver...

Como é bom ter você em minha história...

terça-feira, 8 de maio de 2012

4 de Maio


Sentados na escada fria, acompanhados de um rosnar animal, lá está o casal não convencional. Brincadeiras de amor, entre tapas e mordidas apaixonadas, sorrisos, apenas sorrisos, sem nenhum tipo de tristeza ou lágrima, deslumbrados entre olhares faiscantes, mas também serenos e leais.
 Nem mesmo o frio do final de outono é capaz de congelar os sentimentos, a emoção de estarem juntos descobrindo o amor, é inexplicável, tão inexplicável quanto a intimidade adquirida em tão pouco tempo. As estrelas que os observam, por um momento voltam a acreditar na humanidade, e de como as coisas podem ser belas e maravilhosas nesse confuso planeta. Apesar de desconhecer a linguagem dos astros, pelo aumentar de seu brilho, parecem que compreendem os mais belos gestos humanos, o desejo da carne e o desejo da alma, não parece surpreender quem existe a milhões de anos.
 Ao observar essas atitudes verdadeiramente puras, lembro de filmes antigos, cenas de amores que não mais existem no cinema, a não ser em cópias, não que não sejam boas cópias, mas nada é tão valioso quanto à essência de tudo, e ver o florescer de um cravo e uma rosa transcende o presente, e demonstram nossa dependência de comparação as belas coisas passadas.