quinta-feira, 16 de julho de 2009

A Rainha das Concubinas

Jogada na calçada rechaçada pela sociedade,
Ela teve que se erguer em uma jovem biografia.
Nada tem a perder e por isso vem se vender,
Agora até mesmo você pode possuí-la,

Mulher de muitas camas e uma esquina,
Com pintura de Cleópatra encara o mundo,
Vem um vai outro e seus olhos não brilham,
Mas estão vivos e ardentes.

Às vezes o que importa é o dinheiro e nada mais,
Ela não se embriaga, nem ao menos absorver o álcool,
Mas fuma pra aliviar a tensão de idas e vindas,
Os jovens a querem de novo e muitas outras vezes,

Amadurecidos fazem propostas de aliança,
Mas ela não quer nada disso,
Às vezes parece gostar do que faz,
Não pelo dinheiro e sim pelo prazer,

È uma profissional de vários talentos,
Ela chora as frustrações dos parceiros,
Sorri as alegrias dos amantes noturnos,
Alivia a tensão de todos os homens,

Mas não beija nenhum,
Porém não precisa, seu olhar é um ósculo queimante,
Quando se mostra nua seu corpo e bem feito,
Sem exageros é delicado e vivo,

A pele bronzeada revela suas idas em Copacabana,
Quem poderia resistir a tanto encanto,
Qual homem não pagaria por uma única hora de prazer,
Somente para se envolver em seus cabelos,

Sentir sua boca nas partes mais intimas,
Ela encontrou a perfeição em sua profissão,
Já é conhecida como a Rainha das concubinas,
Ela é física, metal e emocional,
Ou seja, irresistivelmente tentadora.