sábado, 18 de julho de 2009

Escritora

Ser humano e não fazer humano,
Beleza leve por traz do cristal,
Paixão discretamente musical,
Escreve ânsias entre mente e coração,

É Ana, é Paula, é às vezes menina e mulher,
Filha, neta, aluna que chora em palavras,
Penosa venera sem reflexos,
É querer possuir e também viver,

Na ponta do tinteiro ela ainda chama,
Porém ele vê com olhos vendados,
Nem mesmo o poeta entende a cegueira,

Caucasiana diz sem esperança,
Ainda teme agarrar seus desejos,
E assim se fecha aos olhos da criança.