sexta-feira, 2 de abril de 2010

Inerência

Eu amo você, porém quero ouvir seu querer

Precisa ser toda pra mim, mas sem finais e fins

Não uma ilusão, nem mesmo um pensamento

Almejo estar em ti, mas me faça sempre sentir


Deverei estar em seu corpo, transmitir mil pecados

Beijar os seus lábios as margens do mais belo lago

Sentir a sua pureza em cada aroma de chuva

Te amar ferozmente nesse outono candente

Sentir a verdade, sem temer a vaidade

Morrer de desejo, morrer de calor


Nunca fuja de mim, seria minha extinção

Nunca me de as costas, morreria de dor

Nunca negue nós dois, é tolice meu bem


Sou sua lenda urbana, o lençol em sua cama

Seu tesouro perdido, amante mais que bandido

O livro proibido que você revelou

Afinal ....sem você nada sou....