quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Laços Infindáveis

Existe amor aos olhos do altar Amor sagrado e afável Cálice candente, fervente, envolvente... Seja na perfeição do bem amar Ou na ausência do esplendor Sem amor é impossível amar O ardor que abrasa sem se ver É arvore de fruto rico e bem aventurado Fruto que se chama família Ah família... Laço firme e nó apertado Bem longe ou longínquo o sangue não nega jamais Mesmo apagada a linhagem reaparece a um olhar sincero Seja no leito de morte Seja no abrolhar da existência Sendo assim, sem origem é impossível amar Esta corrente unificará mesmo sem o querer E os pensamentos não deixam mentir sobre os feitos da união Uma memória de volta ao altar Doze memórias de volta a despedida do pai Onze pessoas caem em prantos Onze pessoas levantam A esposa tudo lembra Lembra dos filhos Lembra com amor do amor Lembra do olhar da primeira vez que o viu Que o beijou Que o amou e lagrimou com ele e por ele A mãe amada Viúva, mas ainda casada Sorri com jovens lábios Transmite paz com olhos brilhantes Ó mulher que tudo sabe Ó mulher que ama os filhos e as filhas Ó consorte de ótima índole e encanto eterno O que Deus uniu é infinito! Talvez para o cético isso seja piegas Mas não para o casal Jamais o casal ousaria pensar nisso Seja na vida ou até que a morte os separe Não pensaria em questionar o amor A fé é importante A paz é importante Mas parafraseando Paulo “O amor ainda é mais importante que tudo” O amor que abençoa o casal Abençoa para todo o sempre Uma família de vários sonhos Pessoas de realizações diversas E conquistas grandiosas Mas nenhuma tão importante Quanto o fato irrefutável De ser uma linda e maravilhosa família Família que começou com um laço E hoje se transforma em uma corrente Corrente da vários elos Amores e dissabores Mas que continuam apaixonados Apaixonados pelo sangue Pelo amor e a unificação eterna.