terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Moça Loira

Não acredito em sua verdade moça loira

Somente sei da sua ausencia permanente

Mas que droga, pensa que sou mais um rapaz tolo


Não acredito em seu amor moça loira

Entreguei minha Integridade e você apenas me observou

Confesso que sou paciente, otario e inocente Perante sua Argúcia


Verbalmente sua falta é grave, assim como o substantivo em si o é

Com isso, sua oportunidade fora sua queda final, então, me esqueça

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Senhorita Tristeza

Calada, morta e paralisada a mulher se encontra

Ela grita, chora em meio uma trovoada e desaba

Sem ajuda, sem amigos e sem amor


Morta, dolorida e ferida pela falta de paixão

Não conhece o prazer, o desejo, e o sexo

REPRIMIDA, maltrada e desdenhada sem fazer nada


Com medo do medo, sem vida e sem cor é conhecida por sua tristeza


Menina, velha e virgem em um corpo escultural e caquetico

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Amor Revelado

Seu olhar intenso gritante chapa Meus Olhos cansados
Mesmo eu confuso querida, adoro o maldito porre
A intensa embriaguez de amar você

Hoje vou vomitar enfim:

Sem dúvidas vou vomitar, irei expelir os sentimentos românticos

E com uma lâmina afiada Rasgar minha carne terrena

Para que POSSA construir com dor de parto como chagas da Paixão

Odeio sua cortina de fumaça hollywoodiana

Mas adoro vivenciar seus vícios

É um puro e pecaminoso inferno celeste

Formado com seus Anjos e Demônios

Prefiro você em um profundo e absoluto Pecado

Afinal veja o horrível mundo lá fora

E sei que você não pertence mais a ele

Já não é parte da frigidez, escondida, falsa e impotente

Confesso, às vezes só quero uma transa casual

Ou sentir sua boca em mim

Porém sempre quero seu cheiro

Sempre almejo SUA PRESENÇA

Sempre Aspiro seu gosto

E fazer amor loucamente Entrelaçado aos seus dotes é o ápice

Através Posso ver sua alma de seu belo corpo

E quando provo toco seus seios seu coração

É apaixonante amar, brigar e até mesmo pecar com você

Você sabe Tornar a vida prosaica em um orgasmo múltiplo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Rosa de Pedra

Eu poderia dizer coisas lindas sobre nosso amor

Mas agora não sei se isso é relevante

Afinal nem mesmo tenho idéia de quem sou eu

Às vezes esqueço nosso presente

Apago nosso passado

E desdenho nosso futuro

Mas no auge da loucura ainda tenho lampejos

Em meio ao nevoeiro ainda me lembro das canções

Graças ao velho vinil que me traz memórias inspiradoras

Porém quando a agulha para me torno monótono novamente

Mas mulher de lágrimas e sorrisos

Seus cabelos longos e castanhos me distrai

E seu olhar me atrai de volta a realidade sem descaso

Agora vejo e entendo que tudo é um mix de amor e paixão autêntica

Realmente nossos sentimentos são fatos reais

E não uma ficção barata

Sem graça e de olhos sonolentos

Sem pieguices, mas com palavras de lamentação e consternação

Defino nosso amor como um lago em meio à selva de pedras

Com publico, poluição e barulho urbano

Sem peixes ornamentais, sem contos de fadas

É doloroso, mas é legítimo

Sem farsa disfarçada de mentiras encantadas

Agora sei quem sou, sou o amor real, sem fama e sem grana.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mentiras

Eu nunca ti vi assim, sem calor e sorriso cristalizado

Isso preocupa o menino que agora se manifesta

Não sei como lhe dar com o sofrimento

Ele é um mistério doloroso, triste e maldoso

Não quero um teste desses

Vou correr pra bem longe e mergulhar no lago da morte

Não a morte final, mas aquela que encontro no gim

Minha idade agora não condiz com a experiência que fingi ter

Sou frágil como a louça da antiga cozinha

Homem, mas não guerreiro como Lancelot

Nem rei como Arthur, apenas um simples mortal

Prometa não me pedir que fique ao seu lado

Eu suplico, não quero carregar esse fardo

É demais para meus ossos cansados

Talvez eu não a ame, talvez eu seja um covarde

Talvez apenas esteja com medo da nova verdade

Mas nada posso dizer além de nada dizer

Você somente me ensinou o amor

Nunca me apresentou a tristeza

Somente conheço o prazer e o gozo ao seu lado

Não vem agora me criticar por ser ignorante na dor

Eu lamento, porém nada poderei fazer

Nesses termos deixo sua cama

E também abandono seu coração

Seu corpo e sua alma

Todos malditos manipuladores de meu eu

Sendo assim, lhe digo com desgosto

Jamais poderias mentir

Após todos os momentos

Não deverias mentir

Isso eu não aceito

Chorarei como uma pedra

Sem lágrimas e paralisado

E suas palavras jamais serão de amor novamente

Serão falsas e falaciosas

Mas nunca verdadeiras

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ressaca

Ressaca covarde

Boca de morte

Olhos empoeirados

Cefaléia horrível

É de destruir

Provei a gota do inferno

Deram-me o néctar que agora é veneno

To com medo

Meu corpo treme

As paredes estão rodando

É a roleta do porre

Quanta loucura em uma mente confusa

O pior que sei que existirão mais doses

Não de água

Mas de águas

Estas que matariam a pureza de um santo

Meu corpo não aceita alimento

E tenho um perverso sentimento de culpa

Nada me lembro do ultimo luar

Estou apagado

Sem carteira

Sem vento e sem passado

Mas logo estarei pronto

Pronto para o sangue do pecado novamente.