sábado, 15 de dezembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Ostentação
Em dias de ostentação ainda encontramos algo altruísta na sociedade? Quem sabe, mas confesso que a cada dia vejo a individualidade tornar-se mais forte, mesmo quando falamos em sociedades sustentáveis e cooperativismo não consigo enxergar verdade em toda essa terminologia que parece visar o bem comum.
Sinto saudades do romantismo da simplicidade, a nostalgia está cada vez mais presente em minha vida, será que é um traço da velhice precoce de meu caráter? Talvez não possa responder algo tão simples nesse momento, mas até consigo criar teorias, algumas boas e outras nem tão empolgantes, porém mesmo assim seriam chutes, nada politicamente correto, e dessa forma, somente convenceria meu ego.
Apesar de toda lamentação das entrelinhas de meus versos, não lamento viver. Viver, isso sim é algo admirável, sofrer e amar, dois sentimentos próximos e tão diferentes. O que seria do amor sem o sofrimento, como poderia avaliar a vida sem a morte, o oposto é a maior verdade de todas, talvez até maior do que a própria palavra verdade, ou será que isso seria uma mentira? Mas precisamos levar isso tão a sério? Causar a pobreza, o afasta-la por sermos privilegiados? Não me parece legal essa formula social.
Nesse momento agradeço ter a capacidade de escrever coisas estranhas, sem pudores e usar o livre pensamento, mesmo sabendo que este está contaminado pelas pseudo-informações.
É triste saber que somos as marionetes sociais, consumistas de coisas inúteis e escravos da vontade de manipuladores de pensamentos.
É triste saber que somos as marionetes sociais, consumistas de coisas inúteis e escravos da vontade de manipuladores de pensamentos.
Ostentar, afinal do que nós podemos nos gabar? De nossas crianças mortas, dos assassinos, estupradores e ladrões, da falta de verdade e invenção de ilusão. A cada minuto que digito um novo verso, e você lê essa palavras uma pessoa sofre algum tipo de violência em nosso país, isso é preocupante, isso é individualidade e não é teoria demagógica.
Não preciso deixar o meu hedonismo de lado para saber o que é bom ou ruim, preciso de compreensão, algo realmente bom, algo que não agrida as pessoas ou o planeta, não somos perfeitos ainda, mas quem sabe se conhecermos o mundo e sua essência e diferenças, algo de surpreendente possa acontecer e assim talvez haja uma oportunidade de ostentar-se por algo real.
sábado, 14 de julho de 2012
Um da Silva
No alto da montanha observo o crescimento da selva de pedras, porém agora tudo parece subir, penso qual será o desejo vertical dos homens, o que querem provar, talvez o mundo não seja o bastante. A insatisfação de nós, seres pensantes parece ser a chave, para o bem e para o mal, é difícil acreditar que possamos encontrar uma felicidade tão grande quanto aquelas que nos vendem por goela abaixo. O vento que toca meu rosto ainda parece puro, pelo menos aqui entre a relva, já entre os arranha céus, veículos e fábricas talvez seja diferente, talvez seja mais evoluído como dizem os pseudo-contemporâneos. Ouço o cantar dos pássaros de carne e também das aves de aço, o mundo é difícil de ser compreendido, tudo parece ser um eterno questionamento, por hora apenas continuo a imaginar, pensar sobre isso, sobre aquilo. São muitas coisas envolvidas, acordamos entramos em nossa rotina diária e dormimos. Qual o propósito de tudo isso, muitos dizem saber, mas pra mim não parece convincente, não creio que os homens possam ter a resposta sobre algo tão complexo como a vida. Sei bem que para alguns sou rotulado como cético, mas duvidar também não é acreditar em algo? Bem agora devo ir, estão me chamando, o almoço deve estar pronto, ouço uma voz longínqua gritar, como um bom ser social devo voltar a rotina, ainda não quero ser considerado louco, afinal os pobres são loucos e os ricos excêntricos, e estou por enquanto na categoria dos desprovidos de riquezas materiais, e me resta auto rotular-me uma pessoa de pensamentos excêntricos, sem esquecer de ser sempre um da Silva.
sábado, 23 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Bosque
Veja-me aqui no bosque
Espiando você feliz no balanço
Namorando sem pudor o flutuar de seus cabelos
Como poderia não amar-te B?!
Quem me dera pudesse congelar esse momento
Sem dúvida, você combina com a nossa real felicidade
Como é bom te ver balançar, bailar, viver...
Como é bom ter você em minha história...
terça-feira, 8 de maio de 2012
4 de Maio
Sentados na escada fria, acompanhados de um rosnar animal, lá está o casal não convencional. Brincadeiras de amor, entre tapas e mordidas apaixonadas, sorrisos, apenas sorrisos, sem nenhum tipo de tristeza ou lágrima, deslumbrados entre olhares faiscantes, mas também serenos e leais.
Nem mesmo o frio do final de outono é capaz de congelar os sentimentos, a emoção de estarem juntos descobrindo o amor, é inexplicável, tão inexplicável quanto a intimidade adquirida em tão pouco tempo. As estrelas que os observam, por um momento voltam a acreditar na humanidade, e de como as coisas podem ser belas e maravilhosas nesse confuso planeta. Apesar de desconhecer a linguagem dos astros, pelo aumentar de seu brilho, parecem que compreendem os mais belos gestos humanos, o desejo da carne e o desejo da alma, não parece surpreender quem existe a milhões de anos.
Ao observar essas atitudes verdadeiramente puras, lembro de filmes antigos, cenas de amores que não mais existem no cinema, a não ser em cópias, não que não sejam boas cópias, mas nada é tão valioso quanto à essência de tudo, e ver o florescer de um cravo e uma rosa transcende o presente, e demonstram nossa dependência de comparação as belas coisas passadas.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Capacidade Fantasiosa
Incoerência, afinal é absurdo ou não?
Contradição, o que me diz?
Às vezes sim, às vezes não...
Não tenho respostas, apenas perguntas
Então defina o seu amor ao ódio
Complexa incapacidade de ser hábil
O ser humano é capaz de ser fantasiosamente eterno
Hoje assumo que nada sei, a não ser que sei que não
sei
terça-feira, 6 de março de 2012
Evolução
Mais uma vida
Um rio novo
E o vento frio
É o tempo
Talvez o templo
A vereda de nossa evolução
Concluo que a compreensão
É passageira, costumeira
E cruelmente manipulada
Até mesmo o destino
É refém de seu reflexo
Intrigante e patético
Ontem um menino correu atrás de seu sonho
E não alcançou aquela pipa
Mas ele não chorou
Foi embora e esperou o dia seguinte
Tudo tão óbvio
Tudo tão simples
Sem saber o jovem compreendeu
Entendeu sua própria essência
Ingenuidade Lunar
A lua me explica com seu longínquo mistério
O quão frágil sou perante sua jovem beleza
A lua me explica com sua claridade noturna
O quão frágil sou surpreendendo sua presença angelical
Encostado em seus seios
Agarrados por seus braços
Posso crer na sabedoria lunar
Com vocês estou em paz
Tranqüilo em nossa plenitude
Posso compreender o desejo e o ciúme
Quão sábia é a lua
Observou minha felicidade
Porém quão ingênua é a lua
Não citou o nosso amor
Digo-lhe misteriosa amiga:
Amo a adolescente beleza
Amo a presença da paixão
sexta-feira, 2 de março de 2012
Fim nº2
Inicialmente sim,
Futuramente não,
Mais um fim em minha
Que por acaso é um começo
Confuso falar sobre algo passageiro
Mesmo sabendo que tudo é efêmero
Nada como uma experiência nova
Ainda bem que evoluímos
Morremos para nascer
Vivemos para morrer
E a vida continua
O vento sopra
A criança chora
E afinal,
Mais uma sexta feira está ai
Mesmo sabendo dos riscos do sofrimento
Quero começar tudo de novo
Uma nova querida
Um novo amor
Uma nova paixão
Isso me parece bem interessante
Sendo assim, me resta suspirar
Voltar ao jogo e apertar o foda-se
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Sombra
Estou voando querida,
Mas não é você em meus braços
É algo distante, chamada distância
Um sentimento não revelado
Por isso a anima é ferida pela sombra
Desculpe minha falta de controle
Talvez pareça indigno
Porém é apenas talvez
Todos olham para distância
Ninguém compreende
Não estão preparados
Então me ferem com uma bala
Um tiro em meu calcanhar
Nessa hora a distância me abraça
E o sangue cobre meu corpo nu
Com a luz de um anjo e sua espada branca
E novamente fico sem entender
Onde está você agora?
Em lágrimas ou em sorrisos?
Não sei, porém a distância está aqui
Essa que me declara em prantos seu desejo
Mas afinal ela partirá para sempre
Mesmo sem existir em nossa realidade
E quando isso acontecer, nada mais será uma barreira
Nem mesmo a sombra de Jung
A luz se abrirá e a distância será uma lembrança
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Dia do Sol
Ontem foi o dia do sol,
Momento de reencontros
Tudo perfeito em sua particularidade
Mesmo que simples aos olhos humanos
Porém sempre há uma conspiração celeste
Nada como colocar pessoas frente a frente
Ainda quando tudo parece não fazer sentido
Confesso que rever, beijar e escutar você foi ótimo
Mas agora que passou não faz sentido algum
Então, somente algo divino poderá explicar isso um dia...
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Sexy Girl
Suave alameda de minha alma
Envolvente amor de minhas dores
Xamânica feiticeira de minha tristeza
Yin Yang perverso de meus desejos
Gata de arranhões venenosos
Irredutível caçadora noturna
Rata de pedaços de meu corpo
Leviana amante fugaz
Assinar:
Postagens (Atom)