sábado, 30 de maio de 2009

Escravo da luxúria

Procurado por muitos bálsamos,
O assombro destruidor de linhagens e amores,
Todas se tornam animais de estimação aos seus pés,

A arte da sedução é dominada naturalmente,
Não há guerra dos sexos em sua companhia,
O ambiente se torna a demarcação do prazer ilimitado,

Estrelas surgem em meio a ósculos e toques,
Suas tropas atropelam os pudores até mesmo de donzelas,
Podem chamá-lo de herói,

O exercito de seus conflitos é sua maior arma,
Amigo de si mesmo não se martiriza jamais,
A noiva o ama no altar do pecado,

Talvez as trevas sejam a sua ultima mansão,
Mas ele não teme o xeque,
Nem mesmo o nevoeiro da extinção,

Seria grandioso conquistar todas as mulheres,
Mesmo a mais impetuosa,
Suas conquistas são epopéias,

Ele não consegue ver crime nem mesmo na poligamia,
Somente enxerga néctar no jogo do prazer,
Ele não pode existir sem possuir,

Ele é o escravo da luxúria,
Dominador e conhecedor da carne,
Faz parte de sua casta ninguém pode mudá-lo.

Mentira real

Se tudo que me diz é verdadeiro,
Se tudo que me mostra é real,
Se tudo que me dá é bom,

Como posso ser eu infeliz seguindo seus conselhos?
Como posso eu não querer conhecer suas coisas?
Como posso eu não acreditar nas suas verdades?

Serei eu um louco?
Serei eu um incrédulo?
Já sei...
Sou cego, louco e incrédulo!

Meus olhos estão vendados para suas verdades,
Furaram a menina para me poupar do real,
Não posso ver a beleza que não é boa,

Cego eu sou por que não acredito,
Cego eu sou por que vejo mentiras reais,
Cego eu sou por que vejo o mau nos bons e os bons nos maus.