sábado, 30 de maio de 2009

Escravo da luxúria

Procurado por muitos bálsamos,
O assombro destruidor de linhagens e amores,
Todas se tornam animais de estimação aos seus pés,

A arte da sedução é dominada naturalmente,
Não há guerra dos sexos em sua companhia,
O ambiente se torna a demarcação do prazer ilimitado,

Estrelas surgem em meio a ósculos e toques,
Suas tropas atropelam os pudores até mesmo de donzelas,
Podem chamá-lo de herói,

O exercito de seus conflitos é sua maior arma,
Amigo de si mesmo não se martiriza jamais,
A noiva o ama no altar do pecado,

Talvez as trevas sejam a sua ultima mansão,
Mas ele não teme o xeque,
Nem mesmo o nevoeiro da extinção,

Seria grandioso conquistar todas as mulheres,
Mesmo a mais impetuosa,
Suas conquistas são epopéias,

Ele não consegue ver crime nem mesmo na poligamia,
Somente enxerga néctar no jogo do prazer,
Ele não pode existir sem possuir,

Ele é o escravo da luxúria,
Dominador e conhecedor da carne,
Faz parte de sua casta ninguém pode mudá-lo.

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